quinta-feira, 30 de junho de 2011

Bodies divertidos!

Experimente no seu pequeno e veja quantas risadas e quantos "Que coisa fofa!" você vai ouvir!


Lénfant du rock
À venda no Baby Bossa.



Também à venda no Baby Bossa.






À venda no e-closet Kids.



Também à venda no e-closet Kids.



I'm not a Baby!


Fashion para menores
Fabricado e vendido pelo Fashion para menores.



quarta-feira, 29 de junho de 2011

Berçário, babá ou casa da vovó?

         Voltar ao trabalho é um dilema para muitas mães. Nós já fizemos um post aqui sobre o assunto (o fim da licença maternidade),  e recebemos vários comentários. A maioria das mamães que comentaram (e também outras que vimos pela blogosfera) optou por parar de trabalhar até que seus pequenos tivessem, pelo menos, idade suficiente para freqüentar a escola, entre 2 e 3 anos. Mas nós sabemos que nem todas podem parar de trabalhar, e algumas nem querem. Para essas, cedo ou tarde vai chegar o momento de tomar aquela senhora decisão: quem vai cuidar do meu filho? E escolher corretamente é importante, não só para o bem-estar dos pequenos, mas também para que você possa trabalhar em paz.
         As três opções mais comuns são: berçário, babá ou casa da vovó. Cada um tem seus pontos positivos e negativos, e segundo alguns especialistas, o ideal é escolher aquela que melhor se adapta a rotina da família. Mas tenha sempre em mente que essa escolha não é definitiva: não deu certo, mude!

Berçário: 

  • Pontos Positivos (de um bom berçário): Capacitação dos profissionais; estrutura pronta para receber os bebês; e a criança fica mais independente e mais sociável.
  • Pontos Negativos: Devido à concentração de vários adultos e crianças em um local e à baixa imunidade que as crianças pequenas costumam ter, é muito comum a proliferação de doenças contagiosas como gripes, resfriados, amidalites, e até viroses.
  • O que a mãe deve verificar: Se a estrutura do local é boa (pergunte onde seu bebê ficará quando estiver acordado e verifique se não há tomadas, escadas e cia por perto); se os profissionais são capacitados (verifique inclusive se há alguém capacitado para cuidar de pequenos probleminhas de saúde, como um corte ou uma dor de barriga); visite a cozinha; procure conhecer todos os funcionários e verifique os hábitos de higiene do local.

Babá:

  • Pontos Positivos: Seu pequeno não vai precisar sair de casa e consecutivamente não ficará tão exposto às doenças citadas acima; possibilidade de ter a presença de algum membro da família próximo (é muito comum ver mães que deixam o pequeno e a babá na casa das avós); você poderá treinar a profissional de acordo com seus valores e ideais; e praticidade para os pais, que não vão precisar carregar o bebê e toda aquela mudança (carrinho, roupa, papinha, etc.) de um lado para o outro.
  • Pontos Negativos: Invasão da privacidade; e falta de segurança (todos os dias, vemos na televisão inúmeros casos de bebês que são agredidos pela babá na ausência dos pais, isso pode ser amenizado com a instalação de câmeras, com um dos pais ou avós aparecendo em momentos diferentes do dia em casa, e principalmente escolhendo um profissional capacitado, conhecido, e com boas referências).
  • O que a mãe deve verificar: Se a profissional é capacitada (não basta apenas gostar de crianças, a babá tem que estar preparada para cuidar delas); se é paciente e gosta do que faz; e se possui boas referências. Procure treinar a profissional, ensiná-la a cuidar do seu pequeno segundo os valores e costumes da família. É importante que a mãe escolha a dedo essa pessoa, afinal ela vai cuidar do seu bem mais precioso: seu filho.

Casa da Vovó:

  • Pontos Positivos: Você se sentirá tranquilo, afinal você sabe que seu pequeno estará seguro e bem cuidado, com alguém confiável e que sabe cuidar de crianças; o fato do seu filho poder crescer no ambiente de casa, assim como no caso da babá; e confiança, pois por mais que você confie em uma babá, você sempre irá confiar mais na sua mãe não é mesmo?
  • Pontos Negativos: Muitas vezes as avós não tem mais disposição para correr atrás das crianças o dia todo, e algumas têm várias ocupações. Engana-se quem pensa que toda vovó fica em casa assando biscoitos o dia todo, hoje em dia elas viajam, saem para dançar e até trabalham Não pense que sua mãe, ou sua sogra, tem obrigação de ter disponibilidade 24 horas por dia para cuidar do seu filho. E outro ponto importante: que avó deseduca todo mundo sabe, ganhar uma bala antes do almoço no domingo não vai matar seu filho, mas todos os dias pode sim ser muito prejudicial. Se a avó cuida da criança diariamente, ela tem que fazer um pouco do papel de mãe, tem que ser chata, e saber falar não.
  • O que a mãe deve verificar: Se avó quer, e pode ficar com a criança todos os dias; e se ela ainda tem disposição e saúde para fazer isso. A avó pode ainda ser uma excelente aliada nas emergências, como aqueles dias em que a criança está doente ou que os pais estão viajando.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Art Party!

Nós estamos sempre falando de festas infantis aqui. Já demos dicas de como organizar uma (aqui), e já mostramos festas feitas em casa pelas próprias mamães (aqui). Se assim como essas mães, você está pensando em fazer uma festinha em casa, sem aluguel de decoração e para poucas pessoas uma boa dica é fazer uma Art Party, e deixar os pequenos liberarem seu lado artístico! Eu particularmente adoro essas festas temáticas, onde o objetivo principal é fazer com que as crianças participem, brincando e se divertindo bastante. As Art Parties são baratas, fáceis de organizar, podem render fotos maravilhosas e o mais importante, são super divertidas. Para inspirar as mamães segue abaixo duas festas artísticas lindas, espero que gostem!

1ª)






2ª)




As duas festas são do site Sara's Party Perfect, que tem várias outras festinhas maravilhosas. Vale a pena acessar!





segunda-feira, 27 de junho de 2011

Déglingos


Animalos molto funnios and muy crazios! Ou animais muito engraçados e loucos! Esses são os Déglingos, uma espécie única de animais que desembarcou a pouco tempo no Brasil. De origem francesa, esses bichinhos esquisitos e divertidos se tornaram a maior febre entre a garotada (inclusive entre os pequenos de Hollywood, Pax, um dos filhos de Angelina Jolie e Brad Pitt já foi flagrado com o seu). São 13 modelos, cada espécie tem uma história e uma personalidade própria, e todos são feitos com vários tecidos de cores, estampas e texturas diferentes, o que dá a eles esse visual exótico. É uma excelente dica de presente, que criança não ia amar ter um?

A porco-espinho Pikos é uma das minhas espécies favoritas de Déglingos. Ela tem uma personalidade toda fofa, e adora ter seus espinhos arrumados pelos amigos. Uma graça não?



O rato Ratos é puro estilo (com direito até a uma tatuagem!). Ele é bem humorado, tem um coração grande e adora tocar tambor com o rabo.



Bigbos, o lobo de terno Armabos, ficou super famoso quando apareceu no colo de um dos filhos da Angelina Jolia. Ele é o mais sofisticados dos Déglingos, e é lindo!



Pax com o seu Bigbos.

Para mais informações entre em contato com a Felix Puer, a distribuidora exclusiva dos Déglingos no Brasil.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Dicionário Materno.

Muitas mamães ficam completamente perdidas na hora de comprar o enxoval do primeiro filho, são inúmeros nomes de coisas que muitas nunca ouviram falar (ou se ouviram, não faze a menor idéia do que sejam!). E para ajudar essas mães de primeira viagem, o Bloguinho da Mamãe fez um pequeno dicionário, com alguns itens que fazem parte do universo dos bebês. Afinal, é só tendo um filho que realmente se conhece essas coisas!

  • Cueiro: É um tipo de manta de flanela usada para enrolar o bebê. Hoje em dia, há uma grande variedade de mantas no mercado, feitas de algodão, linho, etc. Algumas são vendidas acompanhadas do conjunto de saída de maternidade.

  • Saída de maternidade: Como diz o nome, é uma roupinha para o bebê usar quando sair do hospital. Sempre com mangas  e calça comprida, a saída pode ser tipo um macacão ou tipo calça + casaquinho.

  • Moisés: Pequeno berço tipo cestinha, muito usado antigamente com a finalidade dos recém nascidos dormirem ao lado das mamães. Hoje existe uma infinidade de modelos diferentes, tipo berços de tela, ou o berço da marca “The first years” para colocar no meio da cama.

  • Conjunto de pagão: É um conjuntinho formado por camiseta, calça de malha e casaquinho. É um termo antigo, atualmente a gente usa mais conjunto de body + culote.

  • Body: É um tipo de camisa que fecha no meio das pernas do bebê, tipo um maiô. Muito prático para a troca de fraldas.

  • Culote: Calça de malha, que pode ter pé (como uma meia acoplada) ou não. Caso queira aproveitar a peça por mais tempo, compre as que não vem com pé.

  • Mandrião: É uma roupa tradicional para celebrar o batismo. De cor branca, tipo uma túnica, geralmente tem bordados também brancos e acompanha uma touca. O modelo é o mesmo para meninos e meninas e pode ser passado de geração para geração.

  • Sling: O sling segue o princípio do “canguru”, uma bolsa para colocar o bebê dentro. Atualmente, os modelos de sling estão super atualizados e são uma febre entre as mamães, principalmente as mais moderninhas. Eles deixam os pequenos deitados e são super confortáveis (tanto para quem for carregar quando para a criança). É mais indicado para nenéns bem novinhos, pois dá aquele aconchego de útero materno.

  • Paninho de xixi: Um pequeno lençol muito utilizado, tanto para forrar o berço, levar na bolsa para usar no trocador de fraldários ou mesmo em casa.

  • Fraldinhas de boca: Fraldas de tamanho reduzido, feitas para limpar a boca e as gofadinhas do bebê.

  • Fraldinhas de ombro: São fraldas que já vêm num tamanho certo para colocar por cima do ombro, quando você for colocar o pequeno para arrotar.


E alguém mais está tendo problemas em colocar fotos nos posts? Aqui está impossível! Não dá para colocar de jeito nenhum. Um ótimo feriado a todas!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Consumismo Infantil.


         
          É completamente normal que uma mãe queira vestir sua filha como uma princesinha, comprando as melhores marcas infantis do mercado. Se a família tem condições de bancar um guarda-roupa lindo para os pequenos, não há problema nenhum nisso, afinal que mãe que consegue resistir as marcas infantis, que estão fazendo peças cada dia mais lindas e descoladas? Nós mesmas adoramos os blogs voltados para a moda infantil, e não recriminamos ninguém por gostar disso. O problema está quando o ato de comprar roupas bonitinhas se transforma em consumismo infantil. Muitas mães estão criando, sem notar, pequenas consumistas em casa, crianças que se preocupam mais com a marca do vestido que estão usando do que com qualquer outra coisa. Crianças que um dia se tornarão adultas, e tem uma grande probabilidade de ter problemas com esse consumismo excessivo.
          Não estamos falando apenas do problema financeiro, esse consumismo muitas vezes acaba fazendo com que as crianças se preocupem excessivamente com sua aparência. Especialmente as meninas, é muito comum ver algumas com menos de 5 anos querendo passar maquiagem, fazer escova no cabelo e usar roupa de marca. Esses dias eu presenciei uma cena, em que uma menininha que não aparentava ter mais de 8 anos estava chorando, dizendo que estava muito feia para sair de casa. Quando eu vejo isso eu só consigo pensar em uma coisa (que foi a mesma que a Constance Zahn citou no seu blog em um post sobre o tema): que estão roubando a infância dessas crianças. Elas estão se tornando adultas, e tendo preocupações de gente grande antes mesmo de chegarem aos 10 anos!
          Há um pouco mais de dois meses saiu uma matéria no site do Estadão sobre o “Fashion Weekend Kids”, um evento de moda infantil que aconteceu em São Paulo. Várias mães, tias, suas filhas e sobrinhas foram entrevistadas, e pasmem com os absurdos que apareceram na conversa: “Sabe o que eu acho? Se a gente comprasse na C&A, na Riachuelo, elas não estariam tão antenadas. Eu não imagino minha filha colocando uma roupa da Renner nem para dormir.” Ou “Sua sobrinha gosta de grife? Sofia (apontando para a bolsinha Givenchy branca da menina): O que você acha?”. E há muito mais. Essas mães acham lindo o fato de suas filhas darem valor ao dinheiro e as marcas acima de tudo.
          Nós devemos ficar atentas aos valores que estamos passando aos pequenos. Ninguém nasce consumista. Nenhuma menina nasce se preocupando com a marca dos sapatos que está usando. Antes de ensinar sua filha a valorizar o dinheiro, o luxo e as marcas famosas, pense na pessoa que você quer que ela torne no futuro.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Pequenos Internautas.

         No mundo de hoje não dá para afastar os pequenos do mundo virtual né? Até porque com cuidado e moderação (nada de ficar o dia todo na frente da telinha!) a internet pode ser uma grande aliada, principalmente quando o assunto é entretenimento. Há vários sites educativos e divertidos na rede, e no próprio Youtube, há uma gama imensa de vídeos infantis super legais. Nós fizemos uma lista, alguns vídeos são do tempo das mamães, tem história, outros são mais recentes. Alguns são super fofos e emocionam, outros são daqueles para a garotada sair dançando. Mas todos os que estão aqui valem a pena ser assistidos. Uma boa dica para incrementar o final de semana!


Essa animação mostra a história de um patinho de borracha que sonhava poder sair voando como os outros. É linda!



Uma animação da famosa música "Brilha brilha estrelinha". É com certeza a versão mais linda que já assisti! E é em inglês, o que ajuda os pequenos a aprender uma nova língua. Encontrei no blog Mon Maternité.



Esse é para as crianças saírem dançando. Uma música super divertida!




"Parcialmente Nublado" é um curta da Disney Pixar, e mostra a história de uma cegonha que só recebia bichinhos um pouco violentos de sua nuvem. Além de ser uma fofura, ensina os pequenos o valor da amizade.



Pocoyo é um desenho infantil encantador, exibido na Discorey Kids. Além de educativo é super fofo. Para quem não tem TV à cabo, uma boa alternativa é assistir no Youtube.



Essa canção do grupo Palavra Cantada era sempre exibida na programação da TV Cultura, e com certeza marcou a infância de muitas mamães. Todas as músicas desse grupo são incríveis, mas essa em especial tem  um ar de nostalgia..



Já falamos da Galinha Pintadinha aqui, mas se tratando de vídeos infantis é impossível não mencioná-la. Na Página do Usuário da Galinha no Youtube você encontra vários vídeos, como este da Mariana, que é um dos clássicos das cantigas infantis.


Esse vídeo foi uma indicação da Pri do blog Pequenos Mimos, o filho dela adora! É uma musiquinha super divertida, os pequenos vão dançar até!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

É gripe, resfriado ou alergia?



         O frio chegou. E como ele aqueles velhos conhecidos das mães: tosse, nariz entupido, febre, dor de garganta, espirros e Cia. Ao contrário do que muitos pensam, gripe, resfriado e alergia não são a mesma coisa, apesar de todos eles apresentarem praticamente os mesmos sintomas citados a cima. A gripe é causada pelo vírus influenza (A e B), que sofre mutações sazonais (daí a necessidade de se tomar vacina todos os anos), já o resfriado é causado, em 70% dos casos, pelo rinovírus, mas existem mais de 100 tipos dele, por isso é tão difícil desenvolver uma vacina. Ambos são bastante contagiosos, e a forma de contágio se dá, principalmente através do contato. Basta uma criança espirrar em um brinquedo, outra tocar no mesmo e levar a mão à boca ou ao nariz e pronto, contágio feito. A alergia, por sua vez, é uma resposta do organismo a substâncias que ele considera alérgenas, como ácaro, poeira, pelos de animais, polém ou fungos.
         No caso da gripe, os sintomas (coriza, irritação das mucosas, tosse, espirros, febre e etc.) são mais intensos, incluindo casos de febre alta, dores musculares e cansaço. Já o resfriado apresenta esses sintomas mais moderadamente. Os sintomas da alergia também são bem parecidos: coriza, espirros e obstrução nasal. Uma boa maneira de diferenciar as reações alérgicas das doenças citadas acima é a freqüência com que os sintomas se manifestam, segundo Olavo Mion, otorrinolaringologista da Academia Brasileira de Rinologia (ABR) as gripes e resfriados são mais esporádicas e, depois que se manifestam, não costumam acontecer em seguida. Se os sintomas se repetirem diversas vezes em um curto período de tempo, pode ser sinal de reação alérgica. Claro que a melhor maneira de identificar o problema é visitando o pediatra. Só ele poderá afirmar com certeza o que seu filho tem. E falando no médico, nunca medique seu pequeno sem indicação dele.
Para mais informações: Revista Crescer.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Baby Dior.

         A Dior, assim como várias outras marcas clássicas, mantém uma grife voltada exclusivamente para os pequenos: A Baby Dior. Suas peças são verdadeiras miniaturas dos looks adultos, e mantêm o glamour e os detalhes que já caracterizam a Dior há tantos anos.  A grife lança roupinhas para meninos e meninas, e todas as peças possuem também uma qualidade impecável, tanto nos tecidos utilizados quanto no acabamento. É Dior né? Acho que nem precisa comentar!
         No Site Oficial já é possível encontrar a coleção Spring-Summer 2011, que é linda. Mas como nós do Brasil estamos entrando no inverno, e eu me apaixonei pelas peças da coleção Outono-Inverno de 2010, vou postar algumas fotos aqui. Os looks são inspirados no universo “Alice no país das maravilhas”, e são um charme só!









Esse vídeo da coleção é uma atração a parte. Super fofo e delicado!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Você sabe o que é Cesárea Eletiva?


         
         Se não, já é hora de conhecê-la, e saber dos imensos riscos que sua escolha pode trazer para seu bebê. Este tipo de cesárea acontece quando a cirurgia é agendada antes da grávida entrar em trabalho de parto. Ela é cômoda tanto para os pais, que podem se programar melhor, quanto para os médicos, que não precisam desmarcar consultas para realizar um parto a qualquer momento. Mas trazer seu pequeno ao mundo desta maneira, sem que haja necessidade, pode acarretar diversos problemas para ele, como por exemplo, infecções respiratórias, febre, alteração na sua temperatura, e várias outras complicações relacionadas a um nascimento prematuro, como ele deixar de ganhar peso e de amadurecer os pulmões, e ainda correr o risco de precisar ser internado em uma UTI neonatal. Diz-se prematuro porque pode acontecer do médico errar no cálculo gestacional e o bebê nascer antes da hora.
         Adiantar o parto é perigoso mesmo que esteja faltando apenas uma semana para o nascimento. Segundo o Antônio Júlio de Sales Barbosa, ginecologista e obstetra do Hospital Santa Catarina, uma semana pode parecer pouco para nós, mas para um bebê que está dentro da barriga da mãe é muito tempo. Não é porque eles passaram da 37a semana (pois a partir dessa semana, os bebês deixam de ser considerados realmente prematuros) que eles já estão 100% prontos para nascer, afinal é entre a 38a ou 39a semana que o pulmão dos pequenos termina sua fase de amadurecimento.
         E mesmo com todos esses riscos o número de cesáreas eletivas tem crescido consideravelmente, não só no Brasil, mas em vários outros países ocidentais. Mas para descobrir o porquê deste dado alarmante temos que mergulhar na origem do problema: porque a maioria das mães tem optado pela cesárea e não pelo parto normal. Pode ser por falta de informação, por medo ou até mesmo por incentivo do médico, o fato é que se construiu um mito em torno dos riscos envolvidos no parto natural. Mitos que já foram totalmente invalidados.  Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um estudo realizado em países asiáticos mostrou que as grávidas que passaram por uma cesárea têm mais de sofrer complicações sérias, que podem levar à morte. Caso a cesárea seja realizada antes da mulher entrar em trabalho de parto e sem indicação médica, os riscos são 2.7 vezes maiores do que no parto vaginal, segundo as estatísticas. Já no caso dos partos cirúrgicos feitos antes do trabalho de parto, mas com indicação médica, o número cai para 2.1.
         O parto natural traz muitos benefícios, para mãe e para o bebê. Caso não ocorram complicações, esse procedimento segue o curso natural da vida, o bebê nasce na hora certa, a mãe se recupera mais rápido, e não há cicatrizes. Mesmo assim segundo o Ministério da Saúde, somente no SUS 33,25% dos partos realizados em 2008 foram cirúrgicos, o que representa cerca de 655 mil cesáreas. Um número altíssimo e muito superior ao que aos 15% (do total de partos de um país) recomendados pela Organização Mundial de Saúde.
          Há inúmeros relatos na web de mães que tiveram seus pequenos em um parto natural, no conforto de casa. É possível encontrar até relatos de experiências orgásmicas. Enfim, parto natural é um assunto amplo e muito emocionante, que merece (e terá!) um post só para ele aqui!


Fontes: Revista Crescer e Amigas do parto

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Os 10 melhores livros infantis.

          Nós já falamos aqui sobre a importância de se incentivar seu filho a ter gosto pela leitura (aqui), mas com quais livros começar? Todos os anos cerca de 2 mil são lançados no Brasil. Como escolher entre tantas opções?  É muito comum ver papais e mamães circulando pelas livrarias sem saber ao certo qual o livro mais indicado para seu filho.  E foi para ajudar esses pais indecisos que a Revista Crescer, com orientação da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) e vários especialistas em literatura indicados por ela, elegeu os 55 melhores livros infantis, classificando-os de acordo com a idade indicada para cada um deles. São livros para você ler com seu filho, ou para que ele se aventurar sozinho. Dentre os 55, nós selecionamos os 10 melhores, aqueles que com certeza devem fazer parte da sua biblioteca. Mas você pode conferir a lista completa aqui.


  • Reinações de Narizinho, volume 1 e 2 (Monteiro Lobato)
Segundo a Crescer, ele foi o mais citado entre os especialistas, e não é por acaso. Esse livro, escrito em 1931, foi o propulsor das histórias fantásticas, cheias de aventura e mistério do Sítio do Pica-Pau Amarelo. É indicado para crianças de 6 anos ou mais (lembrando que essa classificação é apenas para guiar os pais, não uma regra).




  • Ou Isto ou Aquilo (Cecília Meireles)
Foi o único livro de poesia citado. Cecília Meireles, que dispensa comentários quanto ao seu talento e sensibilidade poética, introduz a criança em um divertido jogo de palavras e mostra que a vida é feita de escolhas. A partir dos 4 anos.



  • Flicts (Ziraldo)
Através da história de uma cor, muito triste e solitária, o autor de “O Menino Maluquinho” mostra que todos nós temos nosso lugar no mundo. Também indicado para os pequenos com 4 anos ou mais.




  • Da Pequena Toupeira Que Queria Saber Quem Tinha Feito Cocô na Cabeça Dela (Werner Holzwarth)
A divertida história mostra a saga de uma toupeira que vai de animal em animal à procura de formatos de cocô para descobrir quem é que fez a arte na cabeça dela. A partir dos 3 anos.




  • Alice no País das Maravilhas (Lewis Carroll, edição da Cia das Letrinhas, contada por Ruy Castro e ilustrada por Laura Beatriz)
Dentre as várias edições que a clássica história de Alice possui, essa foi a mais citada pelos entrevistados. É mais indicada para as crianças maiores, com 9 anos ou mais.


  • Oh! (Josse Goffin)
“À primeira vista, um peixe. Mas a página abre e oh! — ele vira um pato.” O melhor desse livro são as ilustrações, que surpreendem o pequeno leitor, o fazendo soltar um Oh! depois do outro. É ótimo para os pequenininhos, com 2 anos de idade.




  • A Vida Íntima de Laura (Clarice Lispector)
Ruivinha, de pescoço horrível, Laura é uma galinha comum e de vida bem agitada. Casada com o galo Luís, não é muito inteligente. Bota muitos ovos por dia. Famosa pelos textos adultos, Clarice está excelente no universo infantil. Aborda temas como o medo da morte e o valor das qualidades pessoais de forma divertida e inspiradora. A partir de 5 anos.




  • Olivia (Ian Falconer)
Olívia é uma porquinha que nunca se cansa. Para entreter essa sapeca, sua mãe resolve levá-la a vários passeios que instigam a curiosidade sobre as várias formas de expressão artística. Ótimo para iniciar os pequenos no mundo das artes. A partir de 3 anos.



  • O Homem que Amava Caixas (Stephen Michael King)
O premiado autor e ilustrador, fala de um pai que, sem saber expressar em palavras seus sentimentos pelo filho, presenteia-o com engenhocas feitas com caixas. Mostra os artifícios possíveis para expressar amor. Indicado para os pequenos com 4 anos.




  • A Arca de Noé (Vinicius de Moraes)
Quem não conhece a Casa sem teto, sem chão e sem parede da Rua dos Bobos, número 0? No seu único livro feito para o público infantil, Vinicius apresenta 32 poemas que se tornaram clássicos musicais nos anos 80, como “A Casa” e o “O Pato”. A partir dos 4 anos.





          Além dessas 55 obras, a Revista Crescer lança todos os anos uma lista com os melhores 15 livros infantis do ano anterior. Também é uma ótima referência! Veja aqui a edição de 2011.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Era uma vez...

          Semana passada nós fizemos dois posts aqui falando sobre brinquedos, um era sobre como escolher o brinquedo ideal para seu filho e o outro dava dicas de brinquedos interessantes. Porém, a gente se esqueceu de falar sobre um item que não chega a ser um brinquedo, mas é muito divertido, e capaz de transportar crianças e adultos para outro universo: o livro.


          Introduzir a criança nos universos dos livros é extremamente importante, afinal o melhor momento para desenvolver o hábito de leitura é exatamente na infância. E não existe maneira melhor de começar a fazer isso que contando histórias. Esse costume, além de introduzir os pequenos a esse universo, aumenta e ajuda a desenvolver seu vocabulário, fortalece o vínculo entre eles e os pais e ainda ensina valores morais, que são transmitidos através das histórias.



          Ah, e o melhor de tudo é que as crianças adoram esse momento! Se você for um bom ator e interpretar, utilizando entonações diferentes, elas vão ficar ainda mais fascinadas. Use e abuse da criatividade, e o momento vai ficar cada vez mais divertido! Quem não tem muita prática pode fica um pouco travado no começo, mas não se preocupe (e principalmente não desista!), que com a prática, contar histórias vai virar uma atividade super natural.
          Não existe idade certa para começar. Segundo alguns especialistas, as crianças começam a entender realmente as histórias por volta dos dois ou três anos, mas isso não significa que você só possa começar com as histórias a partir dessa idade, os bebês adoram ouvir o som da sua voz, e são super estimulados por livros coloridos e com figuras grandes. Uma dica legal é deixar o bebê pegar o livro, deixar que ele brinque e puxe as páginas, isso estreita a relação que ele tem com esse objeto, é a sua maneira de “ler”.


          O que não faltam por aí são livros infantis, as livrarias possuem seções imensas voltadas especialmente para os pequenos (aliás, já existem livrarias especializadas nesse público). Outra dica é levar seu filho para passear nas livrarias, o deixando escolher um livro. Isso também é um grande incentivo à leitura.

Fonte:
Revista Crescer (Livros desde bebê, sim!); Revista Crescer (A importância de contrar histórias); e Portal da Chris Flores.