Retomando a série sobre alimentação infantil vamos falar de um tema super importante, sério e que atinge milhares de crianças e bebês: as alergias alimentares.
Um estudo realizado pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos mostrou que em cada cem crianças, quatro possuem algum tipo de alergia alimentar. E o Brasil não está fora da estatística, os médicos por aqui já dizem a algum tempo que o número de crianças com alergia tem crescido bastante.
A alergia é uma resposta anormal do sistema imunológico: o organismo cria um anticorpo contra uma determinada proteína que é “recebida” por ele como uma substância estranha. As alergias são mais comuns na infância porque conforme a criança cresce, seu intestino amadurece e passa a “quebrar” as proteínas em partículas menores. Portanto, se a criança se torna alérgica por volta dos 6, 7 meses, há uma chance enorme de ela não ter essa reação na vida adulta.
Os alimentos que mais causam esses problemas nos pequenos são: leite de vaca, ovos, trigo, soja, castanha (amendoim e Cia também), corantes presentes em produtos industrializados (essa também atinge com freqüência pessoas adultas) e frutos do mar. Para se ter uma idéia do tamanho do problema, só a alergia à proteína presente no leite de vaca atinge 5% dos bebês e crianças com menos de três anos no Brasil. Neste caso recomenda-se a exclusão completa do leite e seus derivados, o que é um problemão se pensarmos na quantidade de produtos consumidos normalmente pelas crianças que possui leite na sua composição: iogurtes, bolachas, bolos, chocolate, pães, sorvete, e muitos outros itens. É importante não confundir alergia a proteína do leite com intolerância a lactose, outro problema muito comum. A intolerância acontece quando o organismo tem dificuldade de absorver a lactose, que é o açúcar do leite, e é mais comum em adultos do que em crianças. Neste caso, o consumo moderado de leite e seus derivados são permitidos.
Os sintomas mais comuns das alergias em crianças são: cólica, vômito, diarréia (às vezes com sangue), urticária, asma, salivação intensa e engasgos que levam á pneumonia, sinusite, coceira, otites de repetição, tosse, espirro, anemia, baixo crescimento, rinite, dor de cabeça, inchaço nos lábios, na língua e na garganta e choque anafilático. Claro que, o único que pode diagnosticar uma alergia é o pediatra, mas há inúmeros casos circulando pela internet de crianças e bebês que demoraram muito para serem diagnosticados, passando por inúmeros diagnósticos e tratamentos errados, e o pior: ficaram sofrendo, com uma doença que parecia ser incurável. Portanto, fique atento aos sintomas, e se estiver na dúvida procure um alergista.
Na internet é possível achar vários sites informativos e blogs de mães que passam (ou passaram) pelo problema, eles possuem várias informações úteis e super importantes (incluindo receitas especiais, sem lactose, sem glúten, etc.), além de ser um canal para trocar experiências. Segue abaixo uma lista com alguns bem legais que nós achamos por aqui.
Sites e blogs informativos: Alimentação e Saúde Infantil, Alergia à proteína do Leite de Vaca, Revista Crescer, Vida sem Gluten e Alergias, e o Post no Blog Cegonha Trends sobre o assunto.
Blogs de mães que tem filhos (filhas neste caso) com alergia: Alergia Alimentar da Ana Clara e Malu Contra a Alergia Alimentar.
Fontes: Alimentação e Saúde Infantil, Alergia à proteína do Leite de Vaca e Revista Crescer.
Ótimo post... e vale lembrar q muitas alergias alimentares são decorrentes da introdução de alimentos (cedo demais) na alimentação da criança. Por isso nada de frutinhas, papinhas, suplementos antes dos 6 meses.
ResponderExcluirbjsssss
ops...copmlementos
ResponderExcluirClaro, no nosso post sobre alimentação infantil no geral nós enfatizamos bastante isso. Até os 6 meses só leite, de preferencia materno!
ResponderExcluirObrigada pela visita e pelo comentário, volte sempre!
Beijos